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    O que você deve saber sobre fertilização in vitro e transferência de um único embrião

    Atualizado em 19 de fevereiro de 2020
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    Como junho é o mês mundial de conscientização da infertilidade, este é o momento perfeito para revelar alguns fatos novos sobre o tema em questão. Em especial, gostaríamos de falar sobre uma importante atualização na técnica de FIV promovida recentemente pelo Conselho Europeu e Faculdade de Obstetrícia e Ginecologia (EBCOG). Ela diz respeito ao número de embriões que se desenvolveriam no útero da mulher após esse procedimento.

    Mais de 10% dos casais no mundo enfrentam a infertilidade. No passado, em muitos casos era difícil gerenciar essa condição. Mas, desde 1978, as pessoas não estão mais sozinhas em sua luta para ter um filho. 

    Aconteceu algo muito importante naquele ano. Nasceu Louise Joy Brown, a primeira criança concebida por meio da fertilização in vitro (FIV), uma técnica hoje muito utilizada para tratar a infertilidade. O método é bastante seguro e oferece a muitas mulheres com problemas de infertilidade uma chance de engravidar. Mais de 40 anos se passaram e, desde então, mais de oito milhões de crianças nasceram com a ajuda da FIV e da técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (intracytoplasmic sperm injection – ICSI).

    Mas antes faremos um breve resumo sobre como funciona a FIV. Na FIV, a concepção ocorre fora do corpo da mulher. Os óvulos fertilizados, agora chamados de embriões, crescem em laboratório por até cinco dias. Depois disso, eles podem ser transferidos para o útero.

    Anteriormente, os médicos preferiam transferir vários embriões ao mesmo tempo, para aumentar as chances de que pelo menos um fosse implantado com sucesso. Em geral, não mais do que 40% dos embriões transferidos conseguem se fixar no revestimento uterino, então essa abordagem parecia razoável.

    No entanto, a transferência de múltiplos embriões tem suas desvantagens. Algumas vezes, dois ou mais embriões podem ser implantados, resultando em gravidez múltipla. Esta situação pode levar a sérias complicações na gravidez e ao parto prematuro.

    Ficou estabelecido que a transferência de um único embrião maximiza as chances de dar à luz e de ter uma gestação saudável. É por isso que o EBCOG recomenda a transferência de apenas um embrião durante a FIV. Isso é benéfico para a saúde da mãe e da criança. Embora a responsabilidade dos médicos seja transferir um embrião, em vários países essa quantidade é determinada pela legislação pertinente.

    A descoberta dos benefícios da transferência de um único embrião é apenas uma parte do contínuo processo científico. Os pesquisadores continuam refinando a tecnologia de reprodução assistida para ajudar pessoas com problemas de fertilidade a se tornarem pais, independentemente de idade, gênero, condição de saúde e histórico.

    Conteúdo criado em associação com o EBCOG, ou European Board & College of Obstetrics and Gynaecology (Conselho Europeu e Faculdade de Obstetrícia e Ginecologia).

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    Histórico de atualizações

    Versão atual (19 de fevereiro de 2020)

    Publicação (10 de junho de 2019)

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